Associação pede ao governo revisão sobre o aumento do IPI



19/09/2011


A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) enviou ao governo uma carta aberta pedindo que o decreto que estabelece o aumento de 30 pontos percentuais do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) seja revisto.

Segundo o presidente da associação, José Luiz Gandini, o aumento significa uma ação de protecionismo às montadoras locais e a inviabilidade comercial de importação de veículos importados. “Na prática, os 30 pontos percentuais – por exemplo de 13% (alíquota do IPI para veículos de 1.6 a 2.0) para 43% - significam um aumento médio efetivo de 230% no IPI. Além disso, esse aumento é o equivalente a um aumento drástico, dos atuais 35% para 85%, caso tivesse sido imputado à alíquota de importação”, afirmou Gandini.

Para Gandini, os argumentos usados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que as medidas contemplam geração de empregos aos brasileiros, são insustentáveis. Segundo ele, a importação de veículos pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) é responsável por 35 mil empregos diretos ao brasileiros, com investimentos de mais de mil empresários brasileiros.

Competitividade
Ainda segundo Gandini, a medida prejudica a competitividade, além de ferir as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio). "As medidas restritivas aos carros importados vão propiciar à indústria local praticar preços que quiserem, na medida em que deixará de ter competitividade, tanto em tecnologia, motorização, atualização de design, mas principalmente em relação aos preços sugeridos aos consumidores brasileiros. Vale lembrar que os carros importados são balizadores de preços em qualquer mercado”, argumentou.

Fonte: InfoMoney




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