Para Genebra, alta do IPI indicou protecionismo



20/09/2011


O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros importados chegou aos bastidores da Organização Mundial do Comércio (OMC) ontem à tarde. A medida foi considerada "primária", escancarando o protecionismo. Normalmente, os países são mais hábeis em esconder isso. A avaliação no meio diplomático era que os negociadores brasileiros, com sofisticação técnica reconhecida, foram pegos de surpresa com a medida adotada em nível ministerial em Brasília.

Se a alta do IPI é legal ou ilegal, é algo que só tem relevância quando incomoda um parceiro e esse denuncia a medida diante dos juízes da OMC. E isso não parece garantido. A indústria automotiva é estrangeira. As montadoras que estão no país podem estar satisfeitas e defender isso em seus governos. As que só exportavam para o Brasil vão reclamar, mas a questão é se terão força política suficiente para convencer seus governos a abrir denúncia contra o Brasil.

O embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo afirmou que a medida ainda permite um fluxo razoável de comércio e sequer cobre a desvalorização cambial que beneficia exportadores estrangeiros. As regras da OMC permitem um leque de opções para um país adotar em situação de dano contra a indústria nacional. Há inclusive medidas mais drásticas, que restringiriam mais fortemente o mercado, como o mecanismo de salvaguarda.

Fonte: Valor Econômico




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