Revisão de benefícios ajuda a reter funcionários, diz pesquisa



20/09/2011


O pacote de benefícios  oferecidos pelasempresas aos seus contratados continua sendo um dos itens mais importantes não só para atrair, mas também para reter os profissionais. Ao menos é isto o que aponta uma recente pesquisa da Mercer São Paulo.

De acordo com o levantamento “Práticas de Remuneração Total”, a maioria das empresas tem procurado entender melhor as necessidades de sua equipe para adequar os benefícios ofertados aos trabalhadores.

Práticas mais recentes
Entre as práticas mais recentes, figuram atualmente o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a licença-maternidade de seis meses e a flexibilidade de horário.

Destacam-se ainda no universo corporativo outras atitudes como a liberação do trabalho home-office e o short-friday (meio período de trabalho às sextas-feiras).

Os benefícios para a saúde do trabalhador, entretanto, ficam a cargo dos descontos e parcerias firmados com academias, massagistas e nutricionistas, também apontados pela pesquisa.

Em números
O levantamento mostra ainda que, quanto mais alto o cargo, menores são os benefícios, mas maiores são os incentivos de longo prazo.

Para se ter uma ideia, em números, a composição da remuneração total seria de 48% pagos em salário-base para cargos operacionais, 61% para gerentes e 45% para presidentes.

Os incentivos, no entanto, seguem a mesma proporção, sendo menores para os cargos de média gerência, ocupando 1%, e maiores para os diretores e presidentes, com 7% e 13%, respectivamente.

Apenas os benefícios se destacam em ordem inversa, ou seja, com maiores percentuais pagos aos trabalhadores de cargos de base e menores aos profissionais de cargos superiores. Na avaliação, por exemplo, ficou comprovado que os cargos operacionais recebem em média 45% de sua renda em benefícios, enquanto que os gerentes e presidentes costumam receber um percentual de 24% e 14%, respectivamente.

Quantificação
Na análise detalhada dos benefícios oferecidos aos cargos de base, destacam-se a assistência médica, com 51% das menções, o tíquete restaurante (26%), a assistência odontológica (9%), a previdência privada (6%) e o seguro de vida (1%). Tais dados, no entanto, diferem muito dos normalmente oferecidos aos cargos mais altos de uma empresa.

Para se ter uma ideia, o presidente de uma organização costuma receber, em média, 49% de benefícios voltados para o uso de automóvel, enquanto que 27% são destinados ao pagamento de previdência privada. Os demais valores se dividem em: 12% para assistência médica, 3% para refeição e seguro de vida e 2% para planos de assistência odontológica.

Tratamento para executivos
Entre as curiosidades da pesquisa, o tratamento dos executivos pelas empresas brasileiras chama a atenção. Ao que consta, entre as empresas consultadas, 57 afirmaram disponibilizar um motorista particular para o presidente, 16 concedem clube e 30 trocam o veículo anualmente.

Na avaliação foi observado ainda que, entre as entrevistadas, o valor médio do tíquete restaurante ficou em R$ 18,35. Os valores mínimos e máximos, entretanto, ficaram registrados em R$ 7,50 e R$ 36,82, respectivamente.

Fonte: InfoMoney




Aprovação para cadastro reserva não garante contratação pela Petrobras
Herdeiras poderão ser indenizadas por acidente sofrido por trabalhador autônomo
Lavador de carro consegue vínculo de emprego com locadora
Cobrança de frete de transporte terrestre prescreve em um ano
Distribuidora de energia deve pagar indenização a esposa e filha de vítima de descarga elétrica


Mídia Marketing Direcionado - 2010
Willian Dias