O Banco Central divulga hoje o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), referente ao primeiro sem



21/09/2011


O Banco Central divulgou o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), referente ao primeiro semestre de 2011. O REF é uma publicação semestral que descreve a evolução recente do Sistema Financeiro Nacional (SFN), apresenta análises relativas a sua resiliência a choques e avalia as suas perspectivas de evolução.

Nesta edição, além da avaliação da estabilidade do SFN, o relatório apresenta a metodologia de cálculo da Taxa Preferencial Brasileira (TPB) e a nova metodologia e dados sobre o endividamento e o comprometimento de renda das famílias com dívidas junto ao SFN.

A elaboração e a divulgação da TPB permite melhor comparação das taxas praticadas no Brasil com as de outros países. Ao utilizar amostra do custo dos empréstimos aos clientes com menor risco, a nova taxa servirá também como referência para a realização de outras operações de crédito, o que deve incentivar a concorrência no mercado de crédito doméstico.

Em relação ao endividamento e ao comprometimento da renda das famílias com dívidas junto ao SFN, foram realizados ajustes na metodologia, tanto na apuração do total de créditos e seus encargos, quanto na renda das famílias, os quais permitirão mensurar de forma mais precisa essa variável.

A solvência do sistema bancário permaneceu em nível adequado e estável. O aumento da exposição aos riscos foi acompanhado pelo aumento da base de capital, principalmente em decorrência da incorporação de lucros. Os resultados dos testes de estresse, em todos os cenários analisados, inclusive naqueles mais pessimistas, indicam que o capital regulamentar do sistema bancário permaneceria acima do requerimento estabelecido pelo BCB.

Destacou-se, também, a ampliação dos estoques de ativos líquidos no sistema bancário, consequência do ingresso significativo de recursos externos e da elevada liquidez doméstica, o que permitiu que as instituições financeiras captassem recursos em montantes superiores à expansão dos empréstimos.

As medidas macroprudenciais implementadas desde dezembro de 2010 foram eficazes para tornar o crescimento do crédito compatível com a atual fase do ciclo econômico e para evitar o alongamento excessivo dos prazos das operações de crédito ao consumo, e contribuíram para tornar a relação entre os valores dos financiamentos contratados e das garantias mais prudente.

O crédito concedido pelo sistema financeiro apresentou trajetória de expansão em ritmo mais moderado. As modalidades de menor risco continuaram a ganhar importância relativa no crédito às famílias.

No crédito corporativo (pessoa jurídica), observou-se a maior participação relativa das empresas de menor porte. Em relação à inadimplência, o indicador permaneceu em patamar historicamente baixo, apesar da reversão verificada em sua tendência de queda nos últimos meses.

A rentabilidade do sistema bancário foi, mais uma vez, determinada pela dinâmica das variáveis relativas ao crédito. Se, por um lado, as despesas de provisão aumentaram, acompanhando a elevação da inadimplência, por outro lado, a ampliação da carteira, ainda que em ritmo inferior ao do segundo semestre de 2010, permitiu aos bancos aumentar o resultado de intermediação financeira, e, consequentemente, o lucro e a rentabilidade.

O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) funcionou de forma adequada, considerando-se os aspectos de risco e de eficiência.

Fonte: BACEN

CLIQUE AQUI PARA TER ACESSO À ÍNTEGRA DO RELATÓRIO DE SETEMBRO DE 2011




Aprovação para cadastro reserva não garante contratação pela Petrobras
Herdeiras poderão ser indenizadas por acidente sofrido por trabalhador autônomo
Lavador de carro consegue vínculo de emprego com locadora
Cobrança de frete de transporte terrestre prescreve em um ano
Distribuidora de energia deve pagar indenização a esposa e filha de vítima de descarga elétrica


Mídia Marketing Direcionado - 2010
Willian Dias