Empresários do comércio preparam manifesto contra criação de novo tributo



13/09/2011


Empresários do comércio preparam manifesto contra criação de novo tributo

Os empresários do comércio estão organizando um protesto contra o novo tributo para financiar os gastos públicos com a saúde, parecido com a antiga CPMF (Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira). O manifesto foi oficializado nesta segunda-feira (12) durante a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista.

O evento, que ocorre desde domingo, em Fortaleza (CE), conta com a participação de cinco mil empresários de todo o País. Na convenção, foi proposto que os participantes busquem nos estados apoio para recolher assinaturas que serão enviadas aos parlamentares e ao Executivo, como forma de demonstrar a contrariedade da sociedade com a ampliação de mais impostos.

O presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizzaro Junior, explicou que a ideia é produzir um abaixo-assinado com adesões de empresários e consumidores de todos os estados e do Distrito Federal e, com isso, fomentar as discussões em torno da aplicação dos recursos públicos para a saúde.

“Ninguém discute que é preciso investir mais na saúde, mas já existe dinheiro suficiente em caixa para suprir essa demanda. O que falta é um controle maior dos gastos públicos”, disse.

Carga tributária

Além disso, ele afirmou que o Brasil não suporta uma carga tributária maior do que a que já tem. Pellizzaro Junior criticou ainda o projeto de lei que fixa percentuais mínimos para o investimento público da União, estados e municípios em gastos na saúde, conhecido como Emenda 29.

Sobre a emenda, o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que a ideia é que ela seja votada no Plenário da Casa no dia 28 deste mês. Além de estipular um percentual mínimo de repasse de 12% da arrecadação de impostos para estados, e de 15% para os municípios, o texto também trata da criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde).

Para que o novo tributo não seja aprovado, os deputados precisam votar um destaque da oposição, que retira a base de cálculo da contribuição e, por isso, inviabiliza a cobrança, estipulada em 0,1% sobre as movimentações financeiras. “Não temos mais tempo. É preciso agir agora”, finalizou o presidente da CNDL.

Em InfoMoney




Aprovação para cadastro reserva não garante contratação pela Petrobras
Herdeiras poderão ser indenizadas por acidente sofrido por trabalhador autônomo
Lavador de carro consegue vínculo de emprego com locadora
Cobrança de frete de transporte terrestre prescreve em um ano
Distribuidora de energia deve pagar indenização a esposa e filha de vítima de descarga elétrica


Mídia Marketing Direcionado - 2010
Willian Dias