Carga tributária brasileira é inferior à média dos países da OCDE

A carga tributária no Brasil  é inferior à média da dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), de 34,8%, referente à relação entre os tributos exigidos pelo governo e o PIB (Produto Interno Bruto) em 2009. No Brasil, no mesmo período, a carga tributária foi de 33,1%.

De acordo com um estudo elaborado pela Receita Federal sobre os tributos dos países da OCDE, a cargatributária brasileira foi inferior à de países como Dinamarca (48,2%), Itália (43,5%), França (41,9%), Alemanha (37%) e Reino Unido (34,3%).

Por outro lado, superou a carga tributária da Espanha (30,7%), Suíça (30,3%), Estados Unidos (24%) e dos países latinos americanos México (17,5%) e Chile (18,2%). Vale pontuar que, em 2009, o país com a maior carga tributária da OCDE foi a Dinamarca, e o com a menor foi o México.

Comparação entre países
O estudo explica que a carga tributária de cada país é determinada basicamente por dois elementos: sua estrutura legal-tributária e suas características sócio-econômicas. Nesse sentido, aqueles estados que se comprometem mais diretamente com setores como saúde, educação e seguridade social definirão um nível mais elevado de impostos do que aqueles que deixam tais setores abertos para a iniciativa privada. 

Além disso, a carga tributária dos países devem ser comparadas juntamente com dados sobre o PIB. Ou seja, mesmo que a carga tributária seja a mesma entre dois países, se o PIB deles for diferentes isso vai significar níveis também diferentes de arrecadação de tributos em valores absolutos. 

De maneira geral, o estudo mostra que a carga tributária brasileira é inferior à dos países europeus e superior à dos não europeus. No caso do Chile, umas das menores cargas tributárias entre os países da OCDE, vale pontuar que a previdência social no país é privada e o governo arrecada receitas provenientes da exploração do cobre. Portanto, a comparação com a carga tributária brasileira não seria completamente coerente. 

Fonte: InfoMoney