Oferta da TIM pode ser só primária, de R$ 1,5 bilhão



13/09/2011


Oferta da TIM pode ser só primária, de R$ 1,5 bilhão

A TIM pode protocolar ainda nesta semana o pedido de registro para uma oferta de ações. Depois de avaliar as possibilidades, a companhia deve fazer apenas uma emissão primária. A expectativa é que a operação movimente entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão, menos do que inicialmente previsto.

A companhia estaria determinada a levar a operação adiante a despeito da instabilidade do mercado. Alguns bancos acreditam que este não é o melhor momento para captações, ainda que a empresa esteja numa boa fase de relação com seus investidores.

Na proporção atualmente em análise, a emissão da TIM equivaleria a uma diluição da ordem de 5% a 7,5%, dado que a capitalização da empresa está em R$ 20,1 bilhões.

Os recursos levantados com a operação seriam utilizados para pagar a AES Atimus, adquirida em julho por R$ 1,6 bilhão.

Os analistas, entretanto, não veem necessidade da operação, diante da situação financeira da companhia, que fechou junho com R$ 1,9 bilhão de dívida líquida.

A TIM migrou para o Novo Mercado no início de agosto. O movimento, além de valorizar as ações, deu flexibilidade à companhia para emissões. A controladora Telecom Italia tem 67% do capital da empresa, com folga tanto para vender ações numa eventual colocação secundária (o que estaria descartado neste momento) como para emitir ações e diluir sua participação sem perder o controle.

Como possui mais de R$ 5 bilhões em negociação em bolsa, a TIM pode desfrutar de um registro expresso da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que permitiria a obtenção do aval do regulador em cinco dias.

Em Valor Econômico




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